Além de virtual e incorpora, ela evolui conforme a sua programação, simulando, copiando, entendendo e moldando o comportamento humano. Samantha não possui “bugs”, pois se auto corrige, como o atual Microsoft Word.
Ela é autorizada por Theodore a ter acesso aos arquivos do seu disco rígido, apenas se subordinando ao tempo. Contudo, ela também o domina, já que uma de suas funções principais é organizar a agenda de seu interlocutor humano.
Para a surpresa do protagonista, Samantha parece cada vez mais com uma pessoa que possui sentimentos reais. A ironia é que ele tem noção de que tudo não passa de um software programado e sofisticado. Mas, aos poucos, ele se envolve pela ilusão, onde a carência emocional potencializa a paixão. A partir de então, tudo parece funcionar convencionalmente, como em diversos filmes clichês de romance. Porém, com uma perturbadora diferença: o objeto de amor de Theodore só existe virtualmente na mente dele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário